quarta-feira, 30 de julho de 2008
terça-feira, 29 de julho de 2008
Louder, Louder!
C.Y.S.L.A.B.F. (2006)
>> Website: mikamiko.tk
>> Youtube: Capricorinations, Capricorinations Live, Joggins Songs Live
>> Editora: postpresentmedium.com e killrockstars.com
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segunda-feira, 28 de julho de 2008
DOIS EM UM
>> "Beautiful Future", Primal Scream (B-unique - 2008)
>> Myspace - Primal Scream
Um pouco como os Primal Scream com Screamadelica, Tricky terá sempre de assistir ao confronto de cada novo álbum com Maxinquaye. Knowle West Boy, apesar de consideravelmente diferente, poderá agradar aos mais entusiastas do seu marcante debute de 1995. Mas, mais do que isso, e será essa a sua maior relevância, Knowle West Boy é um regresso aos bons discos, depois de um período de 9 anos marcado por um esquecível Blowback (2001) e um tenebroso Vulnerable (2003). Tricky volta, aqui, às suas origens em Bristol, ao seu bairro de Knowle West, o "ghetto branco", como gosta de dizer, onde viveu e cresceu. As primeiras seis canções, sobretudo a tríade "Veronika", "C'mon Baby" e "Council Estate" não só são um alívio, como são também alguns dos melhores pedaços de música desde a época de ouro de Tricky Kid: os cornos que tem dentro da sua cabeça crescem uma vez mais, depois de adormecidos, e o génio negro torna a fazer das suas, construindo e desconstruindo melodias como só ele sabe, estilhançando guitarras, endiabrando baterias, soltando vozes. A segunda parte do disco não é tão contorbada como se quer, mas a fasquia continua alta e "Cross To Bear", por exemplo, é um dos mais belos momentos do álbum; já a cover de "Slow", de Kylie Minogue, poderia muito bem ter ficado na gaveta, tal como as mais vulneráveis "Far Away" e "School Gates". Que continue assim, mas mais enlouquecido, de preferência. 15/20.
>> "Knowle West Boy", Tricky (Domino - 2008)
>> Myspace - Tricky
Postado por João às 5:17 da tarde 8 comentários
Marcadores: Álbuns - Crítica, Primal Scream, Tricky
quinta-feira, 24 de julho de 2008
Look at us but do not touch
When I'm straight
I'm gonna open up your gate
Some velvet morning
When I'm staight
I'm gonna open up your gate
Flowers growing on a hill
Dragonflies and daffodils
Learn from us very much
Look at us but do not touch
Phaedra is my name
Some velvet morning
When I'm straight
I'm gonna open up your gate
Some velvet morning
When I'm staight
I'm gonna open up your gate
Flowers are the things we grow
Secrets are the things we know
Learn from us very much
Look at us but do not touch
Phaedra is my name
Some velvet morning
When I'm straight
I'm gonna open up your gate
Some velvet morning
When I'm staight
I'm gonna open up your gate
Flowers are the things we grow
Secrets are the things we know
I'm gonna open up your gate
Learn from us very much
Look at us but do not touch
Look at us but do not touch
Look at us but do not touch
Evil Heat (2002)
Postado por João às 2:45 da tarde 0 comentários
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domingo, 20 de julho de 2008
"Partie Traumatic", Black Kids (2008)
Assim sendo, este é um álbum que tem o seu mérito. Exibindo algumas afinidades com os The Go! Team (apesar do processo de produção ser diferente e de estarem ainda num patamar abaixo destes ingleses), os Black Kids têm uma sonoridade hiper-preenchida, propositadamente insuflada, onde a forma, mais do que o conteúdo, tem um papel preponderante. Espere-se, então, um uso exagerado dos instrumentos, sobretudo dos sintetizadores e das guitarras, num cruzamento eficaz entre a excentricidade da synthpop e a mecânica do indierock. Mas ao contrário daquilo que muitas vezes acontece quando se mete muita coisa ao mesmo tempo ao barulho, o resultado final é equilibrado e estimulante qb. Para tal contribui também uma das melhores conjugações de vozes de sexo diferente que escutei nos últimos tempos (ou não fossem dois dos vocalistas irmãos!). Sem nunca nos arrebatarem completamente, e apesar de haver claramente uma fórmula que é sugada até ao tutano do princípio ao fim, os Black Kids têm aqui temas perigosamente viciantes, tais como "Listen To Your Body Tonight", "Hurricane Jane", "Love Me Already" ou a incontornável "I'm Not Gonna Teach Your Boyfriend How To Dance With You". É um excelente álbum para o Verão, para consumir em doses massivas até os ouvidos não suportarem mais. 15/20.
Edição: 21 de Julho, 2008 (Almost Gold) (PT)
Faixas: Hit the Heartbrakes, Partie Traumatic, Listen to Your Body Tonight, Hurricane Jane, I'm Making Eyes at You, I've Underestimated My Charm (Again), I'm Not Gonna Teach Your Boyfriend How to Dance with You, Love Me Already, I Wanna Be Your Limousine, Look at Me (When I Rock Wichoo)
Website: blackkidsmusic.com
Myspace: myspace.com/blackkidsrock
Youtube: youtube.com/user/blackkidsrock
Postado por João às 9:19 da tarde 3 comentários
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sábado, 19 de julho de 2008
Importa-se de repetir? #4
>> João Lisboa in Actual (Expresso, 19/7/08)
Postado por João às 7:24 da tarde 2 comentários
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domingo, 13 de julho de 2008
DOIS EM UM
>> "Alopecia", Why? (anticon - 2008)
>> Myspace - Why?
Não conheço toda a obra de Barry Adamson, mas sei bem que Strangers On The Sofa (2006) e todo aquele universo cinematográfico, quase lynchiano (recorde-se que Adamson compôs alguns temas para Lost Highway), obscuro e complexo, foram um dos meus picos musicais desse ano. E, por isso mesmo, este Back to The Cat foi para mim uma considerável desilusão. Menos ousado e contorbado do que o anterior, o álbum continua a poder ter saído de uma banda sonora, mas desta vez de um filme de acção de 60 (ouçam "Shadow Of The Hotel" e digam lá se aquilo não transborda James Bond por quase todos os poros) e não propriamente de um sonho misterioso de David Lynch. Em contraponto com o seu antecessor, onde o negrume onírico das electrónicas tinha um papel preponderante, Back To The Cat é mais instrumental, mais jazzy, mais luminoso e, na minha opinião, menos entusiasmante. Ainda assim, este ex-Bad Seeds e ex-Magazine continua a ter uma mente brilhante e há por aqui momentos extraordinários, como "Spend a Little Time" e "Walk On Fire". 14/20.
>> "Back To The Cat", Barry Adamson (Central Control - 2008)
>> Myspace - Barry Adamson
Postado por João às 5:14 da tarde 2 comentários
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quarta-feira, 9 de julho de 2008
A escolha do freguês
10 de Julho > SBSR ou Alive? > Beck ou Spiritualized?
10 de Julho > SBSR ou Alive? > Digitalism ou Boys Noize?
11 de Julho > Alive ou Trintaeum? > Vicarious Bliss ou Junior Boys?
11 de Julho > Alive ou ZdB? > Bob Dylan ou Bonnie 'Prince' Billy?
12 de Julho > Alive ou CAF? > Neil Young ou Rickie Lee Jones?
17 de Julho > Marés Vivas ou Manta? > Peter Murphy ou Liars?
18 de Julho > Marés Vivas ou Manta? > Tricky ou The National?
19 de Julho > Campo Pequeno ou PMA? > Lou Reed ou Leonard Cohen?
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terça-feira, 8 de julho de 2008
"Little Death", Pete & The Pirates
Dominado pela inconsequência das guitarras, Little Death é um álbum onde os ecos da garagem ainda se fazem sentir, apesar de um fortíssimo sentido melódico, evidente nos refrões chorudos, na harmonia dos instrumentos, nos riffs que se repetem e se multiplicam, nas vozes em coro, no apelo à dança e à cantarolice. Canções fortes e cheias de cor, com pés e cabeça - mais pés do que cabeça, graças a Deus -, onde o caos ameaça mas nunca chega a acontecer; letras simples e apaixonadas sem recurso a politiquices baratas; e, sobretudo, a vontade de, sem pretensões de maior, soar simultâneamente igual e diferente do resto. É o indie em todo o seu esplendor. 17/20.
Edição: 24 de Abril 2008 (Stolen)
Faixas: Ill Love, Come On Feet, She Doesn't Belong To Me, Lost In The Woods, Moving, Knots, Humming, Dry Wings, Mr. Understanding, Bears, Eyes Like Tar, Song For Today, Bright Lights
Website: peteandthepirates.co.uk
Myspace: myspace.com/peteandthepirates
Youtube: Pete & The Pirates
Postado por João às 3:44 da tarde 1 comentários
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segunda-feira, 7 de julho de 2008
Falar global
Red, Hot & Latin (2006) (V/A)
Postado por João às 3:15 da manhã 0 comentários
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domingo, 6 de julho de 2008
O espectáculo da violência
Postado por João às 6:00 da tarde 2 comentários
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sábado, 5 de julho de 2008
Importa-se de repetir? #3
Knowle West Boy (2008)
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quinta-feira, 3 de julho de 2008
Não se esqueça do Billy
Tudo isto a propósito do concerto que o Bonnie 'Prince' Billy vai dar n'O Meu Mercedes, no Porto - e não apenas em Lisboa, na ZdB, conforme foi noticiado -, no dia 13 de Julho e que receio que passe ao lado de algumas pessoas por mero desconhecimento de facto. E note-se que a notícia poderá até ser "útil" às almas que tencionam ir ao Festival Alive! e que gostariam também de assistir à actuação de Will Oldham, até agora impossibilitada pela coincidência de datas.
Mas se calhar isto sou só eu que sou um bocado distraído...
Postado por João às 2:21 da manhã 9 comentários
Marcadores: Blitz, Bonnie 'Prince' Billy
terça-feira, 1 de julho de 2008
"Youth Novels", Lykke Li (2008)
Produzido por Björn Yttling, Youth Novels revela vários pontos de contacto com alguns projectos oriundos da Suécia, nomeadamente com a banda do seu produtor (os Peter, Björn & John, pois claro), ou ainda com os Taken By Trees (ou seja, Victoria Bergsman, ex-The Concretes). Estamos claramente no campo da pop, mas distantes das vertentes electro-clash que caracterizam muitos projectos suecos recentes. A pop de Lykke Li é chique e elegante, sóbria, serena, mistura traços de soul, folk e electrónica. Contrariamente àquilo que se poderia prever - e apesar de haver três ou quatro canções com grandes potencialidades comerciais, nomeadamente as excelentes "I'm Good I'm Gone", "Complaint Department" ou "Breaking It Up" -, este é um álbum até bastante downtempo e contemplativo ou não abordasse ele um período emocionalmente complicado da vida de Li (o fim de um relacionamento). Por isso mesmo, esperem-se canções de amor apaixonadas e sofridas, geralmente entristecidas, mas também alguns momentos mais sorridentes e de cabeça erguida. A sua voz é outro dos pontos fortes: jovial sem ser imatura, por vezes sensual, frágil, doce, ternurenta, mas segura também... enfim, há ali qualquer coisa de misterioso e fascinante...
No entanto, é evidente que há aqui muitas coisas a retocar - falta-lhe um certo know how, a escrita é ainda verde, as orquestrações nem sempre alcançam o requinte, etc. Mas não há dúvida que é uma estreia muito simpática e agradável e que antecipa desde já um futuro bem risonho a esta rapariga nórdica que, por acaso, até já viveu em Portugal. 15/20.
Youth Novels de Lykke Li
Faixas: Melodies & Desires, Dance. Dance. Dance, I'm Good. I'm Gone, Let It Fall, My Love, Little Bit, Hanging High, This Trumpet In My Head, Complaint Department, Breaking It Up, Time Flies, Window Blues
Website: lykkeli.com
Myspace: myspace.com/lykkeli
Youtube: I'm Good I'm Gone, Little Bit, Ao Vivo no Jools Holland
>> Sobre este tema noutros blogs: My Mind Is Not Right, Sound + Vision, S2S
Postado por João às 8:34 da tarde 0 comentários
Marcadores: Álbuns - Crítica, Lykke Li